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Flamengo: Quem Assume a Capitania Após a Saída de Gerson?
Por Redação Flapress em 06/07/2025 05:10
A recente partida de Gerson, que trocou o Flamengo pelo Zenit, da Rússia, após a participação do clube na Copa do Mundo de Clubes, desencadeou uma redefinição crucial na estrutura de liderança da equipe. Com a saída do camisa 8, a braçadeira de capitão, um símbolo de comando e responsabilidade, torna-se o centro de uma nova dinâmica interna, exigindo uma análise aprofundada sobre quem assumirá tal posto.
Historicamente, sob a gestão de Filipe Luís, a hierarquia para o uso da braçadeira era bem estabelecida, com um revezamento que se intensificou desde a chegada de Tite. Gerson ocupava a primeira posição, seguido por Bruno Henrique, Arrascaeta e Alex Sandro, respectivamente. Contudo, o vácuo deixado pelo meio-campista gera uma expectativa natural sobre como essa ordem será reorganizada quando todos os principais nomes estiverem em campo.
O Dilema da Braçadeira na Despedida de Gerson
A situação de Gerson já era um ponto de discussão antes mesmo da Copa do Mundo de Clubes. Com seu acerto iminente com o Zenit, pairava a incerteza sobre sua manutenção como capitão durante o torneio nos Estados Unidos. Apesar das especulações, o camisa 8 de fato iniciou os jogos como titular e ostentou a braçadeira, demonstrando que a liderança lhe foi mantida até o último momento.
Nos bastidores, antes da competição, o nome de Arrascaeta emergiu como um forte candidato para herdar a braçadeira, inclusive à frente de Bruno Henrique , o então segundo na hierarquia. A ascensão do uruguaio contava com um respaldo interno significativo, chegando a ter o aval do presidente Bap, indicando um movimento estratégico para consolidar sua posição como principal liderança dentro do elenco.
Entretanto, Filipe Luís defendeu a permanência de Gerson como capitão durante a Copa do Mundo. Curiosamente, apurou-se que Arrascaeta , ao ser consultado informalmente, sinalizou que não aceitaria usar a braçadeira naquele momento, um gesto de profundo respeito ao companheiro que estava de saída. Essa atitude não surpreendeu o corpo interno do clube, remetendo a um episódio similar ocorrido quando a camisa 10 ficou vaga após um ato de indisciplina de Gabigol. Naquela ocasião, Arrascaeta manteve a postura de que só vestiria o número após a saída definitiva do atacante do clube, reforçando seu caráter e princípios. Tal coerência fez com que qualquer questionamento sobre a troca de capitão antes da efetiva saída de Gerson perdesse força. O camisa 8 era, de fato, considerado a principal liderança, respeitado tanto pelos jovens, com quem mantinha uma relação de "paizão", quanto pelos mais experientes.

A Ascensão Natural de Arrascaeta: Um Novo Líder no Horizonte
Com a concretização da saída do meio-campista, a tendência é clara: Arrascaeta assume a posição de primeiro capitão da equipe, invertendo a ordem com Bruno Henrique . A escolha do camisa 10 é vista como natural, dada sua condição de titularidade indiscutível, o que lhe proporcionaria mais tempo em campo com a faixa do que o atacante.
A nova hierarquia, portanto, se delineia com Arrascaeta no topo, seguido por Bruno Henrique e Alex Sandro . Para preencher a "quarta vaga" no grupo de líderes com a braçadeira, o nome de Léo Pereira ganha força. O zagueiro já desempenha um papel de liderança importante internamente e é um dos atletas com mais tempo de clube. Além desses, Danilo, apesar de ter chegado ao Flamengo somente este ano, já exerce um papel de líder mesmo sem ostentar a faixa, um indicativo de seu impacto e respeito no vestiário.
Abaixo, a projeção da nova hierarquia de capitães do Flamengo :
Posição | Jogador | Observação |
---|---|---|
1º Capitão | Arrascaeta | Ascensão natural, titularidade consistente |
2º Capitão | Bruno Henrique | Mantém posição de vice-capitão |
3º Capitão | Alex Sandro | Presença constante na hierarquia |
4º Capitão | Léo Pereira | Nome forte, liderança interna e tempo de clube |
Líder Informal | Danilo | Influência e respeito no elenco, mesmo sem faixa |
A transição na hierarquia de capitães do Flamengo não é apenas uma mudança de nomes, mas reflete uma evolução na liderança do elenco . A escolha de Arrascaeta , pautada em seu caráter e desempenho, solidifica uma nova fase de comando, garantindo que o espírito de liderança continue a impulsionar o time em seus desafios futuros.
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