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Zaga Rubro-Negra em Xeque: Risco Contra o Galo e Impacto na Libertadores

Por Redação Flapress em 25/11/2025 00:50

A preparação do Flamengo para o embate contra o Atlético-MG pelo Campeonato Brasileiro está gerando um debate acalorado entre os analistas esportivos. A decisão da comissão técnica de convocar somente dois defensores centrais para a importante partida em Minas Gerais é vista por muitos como uma estratégia de alto risco, especialmente com a iminência da final da Conmebol Libertadores.

Os comentaristas Paulo Massini e Gabriel Sá, em suas análises, expressaram profunda preocupação com a abordagem. Ambos sugerem que o planejamento poderia ter sido mais cauteloso, considerando a vantagem atual do Rubro-Negro na liderança do Brasileirão e a proximidade do decisivo confronto continental. A escassez de opções para a zaga, neste momento crucial da temporada, é o ponto central da crítica.

O Alto Risco da Escassez no Setor Defensivo

Paulo Massini não poupou palavras ao descrever a situação:

"O Filipe Luís vai fazer uma loucura se ele escalar os únicos dois zagueiros que ele tem à disposição. E jogar com seus únicos dois zagueiros às vésperas de uma final de Libertadores tendo quatro pontos de vantagem para um adversário é loucura. Eu não imagino ele tirando 11 jogadores trocando os 11 mas cara é um risco muito grande. que o Flamengo vai correr jogando lá contra o Galo."

A observação de Massini destaca a percepção de que, mesmo com uma margem de segurança no campeonato nacional, a exposição dos pilares defensivos a um desgaste ou a um imprevisto é desnecessária e imprudente. A possibilidade de uma lesão ou suspensão, neste cenário, poderia ter consequências devastadoras para a equipe nas semanas decisivas.

A Ausência da Base e a Visão do Técnico

Gabriel Sá complementa a análise, apontando para a ausência de jovens talentos da base na lista de relacionados. Ele sugere que a decisão de não incluir atletas promissores da categoria de formação pode estar ligada a críticas recentes ao desempenho desses jogadores, mas ressalta que essa escolha, por si só, já configura um "risco".

"Acho que o fato dele não levar nenhum dos jovens da base pra zaga é muito baseado no último jogo, né? Tiveram muitas críticas ali, muitos apontamentos, mas... É aquela coisa, ele tá escolhendo um risco. São dois caras cruciais. Não dá pra pensar em um jogo no sábado da zaga do Flamengo diferente, né? Não tem como pensar numa variação, não tem ninguém pronto. O técnico avalia que não tem ninguém pronto para encarar o Galo numa rodada que você tem quatro pontos de vantagem. Imagina em uma final de Copa Libertadores. Então corre um risco."

A fala de Sá sublinha a importância dos dois zagueiros disponíveis, considerados "cruciais" para o esquema tático. A avaliação interna de que não há substitutos à altura para o confronto contra o Atlético-MG, muito menos para a grandiosidade de uma final de Libertadores, evidencia a fragilidade da profundidade do elenco na posição. A gestão de risco, neste contexto, torna-se o ponto nevrálgico da discussão, com a torcida e a imprensa atentas aos desdobramentos de uma escolha que pode definir o futuro da temporada rubro-negra.

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