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Tetracampeonato Flamengo: Lima Transforma-se em Mar Rubro-Negro na Madrugada Histórica

Por Redação Flapress em 30/11/2025 02:40

A madrugada de domingo, 30 de outubro, marcou a consagração do Flamengo como tetracampeão da Libertadores, e a capital peruana, Lima, metamorfoseou-se em um vibrante reduto carioca. Após o triunfo minimalista por 1 a 0 sobre o Palmeiras no estádio Monumental ?U?, a massa rubro-negra convergiu para o Parque Kennedy, em Miraflores, para uma celebração que transcendeu as fronteiras geográficas.

O epicentro dessa efervescência era uma bateria de torcedores, cujos ritmos pulsantes orquestravam os cânticos entoados. As letras, carregadas de provocações aos adversários e, naturalmente, de exaltação às proezas do clube da Gávea, ditavam o tom da festividade, que surpreendentemente acolheu alguns "infiltrados".

A natureza da celebração em solo limenho naturalmente atraiu a participação entusiástica de peruanos. Uniformes de clubes locais como Alianza Lima, Sporting Cristal e Universitario eram visíveis entre a multidão, evidenciando a capacidade do Flamengo de despertar paixões além de sua torcida tradicional. Um cidadão local, trajado com a camisa do Alianza, expressou o sentimento coletivo: "O Flamengo contagia".

Lima: O Palco Global da Paixão Rubro-Negra

Entre os presentes, a cena mais curiosa talvez fosse a de palmeirenses que, apesar da derrota, integraram-se à euforia geral. Leandro Venon, um instrutor militar de 50 anos, exibiu sua camisa verde em meio ao mar rubro-negro, sintetizando um espírito de união inesperado com a declaração: "A festa é brasileira. Não importa quem ganha, quem ganha é o Brasil".

A dimensão da paixão flamenguista é tal que, para alguns, a presença na final suplantou compromissos familiares significativos. O carioca Pedro Carvalho, por exemplo, abdicou da celebração do 26º aniversário de sua filha para testemunhar a decisão da Libertadores. O êxito do tetracampeonato, sem dúvida, conferiu um sentido de sacrifício recompensado.

Além da Rivalidade: A Unidade Inesperada da Celebração

A intensidade emocional da conquista catalisou uma reavaliação na percepção histórica dos flamenguistas. Para os torcedores que extravasavam no Parque Kennedy, não havia hesitação: Bruno Henrique e Giorgian de Arrascaeta ascenderam ao panteão dos maiores ídolos da Gávea, disputando um lugar de destaque em uma galeria que, inequivocamente, permanecerá eternamente encabeçada por Zico.

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