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Tensão no Flamengo: Filipe Luís Defende Royal Contra Vaias da Torcida
Por Redação Flapress em 15/11/2025 19:40
A Arena Pernambuco foi palco de um episódio de atrito entre a torcida do Flamengo e um de seus atletas durante o primeiro tempo do confronto contra o Sport. No último sábado (15), em partida válida pela 12ª rodada atrasada do Campeonato Brasileiro, enquanto o placar indicava 1 a 0 para o time pernambucano, o lateral-direito Emerson Royal tornou-se alvo de protestos vindos das arquibancadas.
Após uma sequência de lances que não agradaram, os torcedores rubro-negros presentes no estádio começaram a manifestar sua insatisfação por meio de vaias direcionadas ao jogador. A reação da massa, entretanto, provocou uma intervenção enérgica do técnico Filipe Luís, que demonstrou visível irritação com a atitude do público ainda na etapa inicial do jogo.
A Intervenção Inesperada de Filipe Luís
Conforme noticiado pelo jornalista André Hernan, durante a transmissão da Amazon, o comandante flamenguista não hesitou em repreender os torcedores. Filipe Luís sinalizou claramente seu desagrado com o protesto precoce e fez um apelo por apoio aos atletas, buscando reverter o clima de cobrança que se instalava sobre o gramado.
Este não é um incidente isolado na trajetória de Emerson Royal com a camisa rubro-negra. O lateral já havia experimentado a reprovação da torcida em circunstância similar, durante as oitavas de final da CONMEBOL Libertadores, em partida disputada no Maracanã contra o Internacional, também ainda nos primeiros 45 minutos de jogo.
O Desabafo de Emerson Royal: Entre a Cobrança e a Lesão
Na ocasião mais recente, Royal teve de deixar o campo precocemente, acometido por um problema no tornozelo. Após o término da partida, o jogador optou por se manifestar publicamente sobre o ocorrido e a pressão enfrentada:
"Sou um jogador que tem uma certa experiência. Isso (vaias) é normal. A torcida está no direito dela. Se eu não pude render no meu nível 100%, eles estão no direito de cobrar", iniciou.
O lateral-direito prosseguiu, detalhando o impacto de sua condição física no desempenho em campo:
"Acredito que foi no começo do jogo. Tive uma entorse e acabou condicionando um pouco o meu jogo. Eu não conseguia arrancar, não conseguia saltar, não conseguia mudar de direção. Isso acabou complicando um pouco. Como falei, a torcida está no direito dela. Isso não muda nada. Não muda minha confiança, não muda nada."
Em sua declaração final, Royal buscou conciliar a compreensão pela expectativa dos torcedores com a realidade das limitações humanas e físicas:
"Entendo o lado deles (torcedores), e eles vão entender o meu lado também, porque eu não sou nenhum robô. Tentei ao máximo, tentei ficar em campo para ajudar o Flamengo . Se de alguma forma não foi aceito, se eu de alguma forma prejudiquei, peço desculpas, mas dentro de campo eu estava só para ajudar o Flamengo ."
O episódio levanta questões sobre a relação entre a exigência da torcida, o desempenho dos atletas e a sensibilidade dos técnicos em momentos de adversidade, um cenário recorrente no fervoroso ambiente do futebol brasileiro.
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