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STJ Decide Futuro de Bruno Henrique no Flamengo: Entenda o Caso de Manipulação de Apostas
Por Redação Flapress em 27/08/2025 16:40
O Superior Tribunal de Justiça (STJ), por meio de sua Quinta Turma, tem agendada para a próxima terça-feira, 2 de setembro, a análise de um novo pleito do atacante Bruno Henrique, do Flamengo. O jogador busca a anulação da investigação que o tornou réu por uma suposta manipulação de cartão amarelo, favorecendo apostadores durante um confronto contra o Santos, válido pelo Campeonato Brasileiro de 2023.
A defesa do atleta apresentará um agravo regimental, um instrumento jurídico que leva ao colegiado a discussão de um pedido de habeas corpus previamente negado. Há cerca de um mês, o ministro Joel Ilan Paciornik, em decisão monocrática, havia considerado o habeas corpus inadequado para a questão. Tais informações foram veiculadas pelo "ge" em uma publicação datada de 27 de agosto.
A principal argumentação dos advogados de Bruno Henrique concentra-se na incompetência da Justiça do Distrito Federal para processar o caso. Eles sustentam que a matéria deveria ser tratada pela Justiça Federal, e, consequentemente, todos os atos processuais já realizados deveriam ser invalidados.
A Complexidade da Investigação e as Acusações
Em junho, o Ministério Público do Distrito Federal formalizou a denúncia contra Bruno Henrique , seu irmão Wander Nunes Pinto, e outras sete pessoas. A investigação aponta que o atacante teria alertado seu irmão sobre o recebimento de um cartão amarelo em uma partida disputada em Brasília, em novembro de 2023. Naquela ocasião, o jogador já contabilizava duas advertências e estava sob risco de suspensão.
O volume atípico de apostas realizadas por Wander, sua esposa, uma prima e amigos levantou sérias suspeitas, impulsionando empresas do setor a acionar as autoridades. A Polícia Federal, então, iniciou uma investigação em agosto de 2023, culminando em uma operação de busca e apreensão três meses depois.
Mensagens extraídas do celular de Wander serviram de base para o indiciamento dos envolvidos, ocorrido em abril deste ano. Bruno Henrique , por sua vez, refuta veementemente qualquer envolvimento em manipulação.

A Confissão e o Acordo de Colaboração
Em contraste com a negativa do jogador, um dos acusados, Douglas Ribeiro Pina Barcelos, optou por um acordo de colaboração. Ele admitiu ter conhecimento prévio da advertência que seria aplicada ao atleta e aceitou pagar uma multa de R$ 2.322,13, além de prestar serviços comunitários.
A decisão do STJ, agendada para a próxima semana, será determinante para o futuro jurídico de Bruno Henrique e para a validação de todo o processo investigativo. O desfecho poderá ter implicações significativas para o jogador e para a integridade das competições esportivas no país.
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