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Saúl Ñíguez no Flamengo: Revelações Polêmicas sobre João Félix e o Preço do Talento
Por Redação Flapress em 31/07/2025 04:11
A chegada de Saúl Ñíguez ao Flamengo, vestindo a icônica camisa 8, vem acompanhada de uma perspectiva singular sobre o cenário do futebol europeu. O meio-campista espanhol, que conviveu por quatro temporadas com João Félix no Atlético de Madrid, não hesitou em tecer comentários incisivos sobre a trajetória do promissor atacante português, agora anunciado como reforço do Al-Nassr saudita.
A visão de Saúl, um jogador que representa a essência da disciplina tática e da dedicação, contrasta fortemente com a percepção de um talento que, para muitos, ainda busca seu lugar de destaque. Suas declarações lançam luz sobre a complexa relação entre potencial inato e a persistência necessária para o sucesso no esporte de alto rendimento.
O Verbo de Saúl: Talento e Sacrifício no Futebol
Em uma entrevista concedida a uma estação de rádio espanhola, reproduzida pelo renomado jornal "Marca", Saúl Ñíguez foi direto ao ponto ao abordar a postura de João Félix durante o período em que atuaram juntos na capital espanhola. O novo integrante do elenco flamenguista sublinhou os esforços coletivos do time em auxiliar o português, mas apontou uma carência fundamental na entrega do próprio atleta.
O futebol é um jogo de equipe. Ele tem as qualidades para ser um jogador incrível, mas por melhor que você seja, se não trabalha, não adianta. Escutei uma frase uma vez que dizia que o talento sem trabalho não é nada. Tentamos muito ajudar ao João, mas se a pessoa não quiser...
A fala de Saúl ressoa como um alerta sobre a importância da mentalidade no futebol moderno, onde a genialidade individual precisa estar alinhada à ética de trabalho e ao comprometimento com o grupo. Uma lição valiosa que o meio-campista traz agora para o Ninho do Urubu.

A Odisseia de João Félix: De Promessa a Andarilho
Aos 25 anos, João Félix, outrora aclamado como uma das maiores revelações do futebol lusitano, parece ter se transformado em um nômade do esporte, em uma incessante busca por reencontrar o fulgor que marcou o início de sua carreira. Sua recente contratação pelo Al-Nassr, da Arábia Saudita, marca o sexto clube em sua jornada profissional, evidenciando uma instabilidade notável.
Após um surgimento meteórico no Benfica, onde anotou 20 gols em 43 partidas, João Félix concretizou uma transferência milionária para o Atlético de Madrid em 2019. Contudo, nas quatro temporadas em que permaneceu no clube espanhol, não conseguiu replicar o desempenho espetacular exibido em Portugal, registrando apenas 34 gols em 131 jogos. A partir daí, iniciou-se uma série de empréstimos, com passagens por Chelsea, Barcelona, um retorno ao Chelsea e, mais recentemente, ao Milan.
A sequência de movimentos, que culmina na ida para o futebol saudita, foi alvo de críticas contundentes por parte da empresária FIFA Jen Mendelewitsch. Em declaração a uma rádio francesa, Mendelewitsch descreveu a carreira do jogador como uma "máquina de imprimir dinheiro", questionando as escolhas que têm pautado sua trajetória.
João Félix não joga futebol há muito tempo. É uma impressora. É uma máquina de imprimir dinheiro e com o próprio aval, já que ele não se rebela. Já há muito tempo que deveria mandar na sua carreira e não permitir que as pessoas decidam por ele e mandem-no para projetos que não lhe agradam. Quando conhece o potencial que ele tem, é triste.
O destino de João Félix, que segundo a imprensa europeia, estava prestes a retornar ao Benfica antes de aceitar a proposta do Al-Nassr de Cristiano Ronaldo, permanece um enigma. A análise de Saúl Ñíguez e da empresária Mendelewitsch acende um debate crucial sobre a gestão de carreiras e a responsabilidade dos atletas em maximizar seu talento com dedicação e escolhas estratégicas.
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