São Paulo e a Missão Libertadores 2025: O que é Preciso para Chegar lá?

A temporada do São Paulo, marcada por eliminações precoces na Copa do Brasil e nas quartas de final da Libertadores contra a LDU, direcionou o foco da equipe para um objetivo derradeiro: a conquista de uma vaga na pré-Libertadores de 2025. Atualmente na oitava posição com 45 pontos, o Tricolor Paulista se encontra a seis pontos do Fluminense, o sétimo colocado, que soma 51 pontos. Essa distância impõe uma margem de erro mínima para as rodadas finais do Campeonato Brasileiro.

Para alcançar a tão desejada classificação, o clube do Morumbi necessita, no mínimo, de três vitórias nos seus últimos cinco compromissos pelo Brasileirão. Contudo, essa marca de 54 pontos pode não ser suficiente, considerando o histórico de pontuações das edições anteriores. A busca por um lugar na principal competição continental é agora a prioridade máxima para o time, que busca resgatar o prestígio em um ano de altos e baixos.

O Caminho Crítico: Pontuações e Projeções

Desde 2016, ano em que o Brasil obteve duas vagas adicionais para a Copa Libertadores via Campeonato Nacional, a pontuação máxima registrada pelo sétimo colocado foi de 58 pontos. Esse patamar foi atingido em duas ocasiões, nas edições de 2020 e 2022, demonstrando a exigência competitiva do torneio. Em contrapartida, a campanha com a menor pontuação para o sétimo lugar ocorreu em 2021, quando o Fluminense garantiu a vaga com apenas 54 pontos.

Nas demais temporadas analisadas, a pontuação média para a sétima posição oscilou entre 56 e 57 pontos. Este panorama histórico é crucial para entender a complexidade do desafio do São Paulo. O G6, que tradicionalmente garantia as vagas diretas, expandiu-se para G7 em 2025 devido à garantia de classificação de Flamengo e Palmeiras à próxima Libertadores através do Brasileirão, além de estarem na final continental deste ano.

Para ilustrar a flutuação das pontuações do sétimo colocado nas últimas edições do Brasileirão, apresentamos os dados na tabela a seguir:

Conforme os dados, a meta de 54 pontos, alcançável com três vitórias, coloca o São Paulo em uma situação de risco. A margem de segurança real seria atingir 57 pontos, o que exigiria um desempenho de quatro vitórias nas cinco partidas restantes. A matemática é clara: para ter tranquilidade, o desempenho precisa ser quase impecável.

Desafios Logísticos e Confrontos Decisivos

A reta final do calendário apresenta um misto de desafios e oportunidades para o São Paulo. A equipe terá três partidas como mandante e duas fora de casa. Um dos confrontos mais importantes será justamente contra o Fluminense, um adversário direto na luta pela vaga, jogando fora de casa. Este embate pode ser decisivo para as pretensões do Tricolor.

Um obstáculo adicional surge com a logística dos jogos "em casa". Pelo menos duas das três partidas programadas para serem realizadas com o mando são-paulino acontecerão na Vila Belmiro. A indisponibilidade do Estádio do Morumbi, que sediará shows durante o mês de novembro, força essa mudança de local. Apenas o terceiro jogo dessa sequência, contra o Internacional, válido pela 37ª rodada, deverá ocorrer no tradicional palco tricolor. Essa alteração pode impactar o fator casa, um componente importante na reta final de um campeonato tão disputado.