PVC Alerta Palmeiras: Não Repita Erro Tático do São Paulo Contra o Flamengo na Final da Libertadores!

Às vésperas da aguardada final da Copa Libertadores, o Palmeiras precisa analisar com cautela as lições táticas recentes, especialmente o confronto entre São Paulo e Flamengo. Esta é a visão de Paulo Vinícius Coelho (PVC), que, em sua coluna no Canal UOL, sublinha a necessidade de Abel Ferreira ponderar a abordagem defensiva adotada pelo rival paulista contra o Rubro-Negro.

Para o comentarista, a estratégia de marcação individual empregada pelo São Paulo revelou-se um convite para o Flamengo , que soube explorar a dinâmica de sua movimentação ofensiva para desvencilhar-se da perseguição dos marcadores. PVC enxerga um risco considerável de o Alviverde cair na mesma armadilha tática na decisão marcada para 29 de novembro.

A Armadilha Tática do São Paulo: Um Alerta a Abel Ferreira

A tática são-paulina, segundo PVC, não produziu o resultado esperado e serve como um ponto crucial de reflexão para o comandante palmeirense. A capacidade do Flamengo de desorganizar sistemas de marcação individual tem sido uma constante, e este é um fator que Abel Ferreira não pode ignorar ao planejar a grande final.

O que o São Paulo fez deu errado, é uma coisa pro Abel ponderar, porque o Abel fará na final da Libertadores, e isso tem a ver com o São Paulo, com o Palmeiras e com o Flamengo. O Flamengo tem conseguido sair de marcações individuais sempre.

A Dinâmica da Marcação Individual e a Resposta Rubro-Negra

PVC detalhou como o São Paulo estruturou sua marcação. Diferentemente do Palmeiras, que frequentemente atua com um zagueiro "sobrando", o Tricolor optou por um encaixe individual rigoroso. Arboleda atuava na sobra, enquanto Ferraresi perseguia Plata, Samuel Lino seguia Cedric, Pablo Maia ficava na cola de Arrascaeta, e Sabino marcava Carrascal. Ferreirinha, embora ponta-esquerda, acompanhava Emerson Royal, com Luiz Gustavo subindo para pegar Pulgar e Bobadilha com Saúl. Era uma perseguição individual incessante, uma tática que remete ao estilo de Marcelo Bielsa, conhecido por ser "o maestro da perseguição individual", como Hernán Crespo já citou.

Contudo, a fluidez do Flamengo desmantelou essa estratégia. Arrascaeta não se prendeu a Pablo Maia, movendo-se lateralmente. Samuel Lino e Carrascal se deslocavam para o centro, enquanto Emerson Royal avançava. Em um piscar de olhos, as posições dos jogadores rubro-negros se alternavam. Quanto mais intensa a perseguição individual, maior a probabilidade de abrir espaços, pois os deslocamentos constantes dos jogadores adversários criam corredores e desorganizam a defesa. Essa vulnerabilidade levou ao abandono da marcação individual no passado, embora ela tenha ressurgido com força em perseguições na Europa atualmente.

Lições para a Grande Final: Evitando Espaços Cruciais

A análise de PVC serve como um alerta estratégico fundamental para o Palmeiras. Replicar uma marcação individual tão rígida contra o Flamengo pode ser um erro custoso, abrindo brechas que a equipe carioca, com sua notável capacidade de movimentação e troca de posições, certamente saberá explorar. A final da Libertadores exigirá uma abordagem tática que neutralize a fluidez rubro-negra sem comprometer a solidez defensiva do Alviverde.