Polícia na Trilha dos Atacantes de Rossi: Desdobramentos Chocantes

Em uma significativa investida contra o crime organizado, a Polícia Civil do Rio de Janeiro deflagrou, na madrugada da última quinta-feira (25), uma nova etapa da ?Operação Torniquete?, cujo objetivo é desarticular redes de roubo de veículos que aterrorizam a capital fluminense. O desfecho mais notável desta ação foi a morte de Vinicius Farias de Azeredo, indivíduo apontado como integrante do grupo criminoso responsável pelo atentado ao veículo do goleiro Agustín Rossi, do Flamengo.

O confronto ocorreu na Rua Uranos, nas imediações do Complexo da Penha, Zona Norte, quando o veículo onde Azeredo e um comparsa se deslocavam rumo à Zona Sul foi interceptado. De acordo com os relatos da corporação, os criminosos abriram fogo contra os agentes, que revidaram prontamente. O segundo indivíduo conseguiu evadir-se do local.

Detalhes da Confrontação e o Arsenal Apreendido

A cena da ocorrência revelou um arsenal impressionante, que incluiu os seguintes itens:

As análises policiais indicam que a facção em questão possui um extenso histórico criminal, sendo atribuída a ela a autoria de dezenas de roubos de veículos. Entre os atos mais notórios, destaca-se o ataque ao carro do goleiro Agustín Rossi , ocorrido em maio deste ano na Linha Amarela. Na ocasião, o veículo blindado, que transportava o atleta e sua família, foi atingido por quatro disparos, conforme apuração inicial. Além disso, o grupo é vinculado a assaltos a turistas nas proximidades do Aeroporto Santos Dumont e a postos de combustíveis na área da Praça da Bandeira.

A Rede Criminosa e seus Alvos: Do Goleiro a Turistas

Aprofundando as informações, a polícia revelou que Vinicius Farias de Azeredo era parte integrante do temido ?Bonde do Loirinho?, uma célula criminosa associada ao Comando Vermelho (CV). A liderança deste grupo é atribuída a Rodrigo Correia Martins da Piedade, conhecido como ?Loirinho?, que se encontra foragido desde 2018 e acumula impressionantes 14 mandados de prisão em seu nome. Azeredo, por sua vez, estava sob investigação por sua participação em pelo menos dez roubos de veículos ocorridos nas últimas semanas em diversas regiões da cidade, incluindo bairros da Zona Sul, Praça da Bandeira, Tijuca e Centro.

Esta força-tarefa, composta por distintas delegacias especializadas, monitorava os movimentos dos suspeitos há aproximadamente quatro meses, evidenciando a complexidade e a persistência da operação. A caçada ao segundo indivíduo envolvido no confronto prossegue, com as autoridades empenhadas em sua captura para desmantelar completamente a atuação deste grupo criminoso.