Libertadores: Flamengo Longe do Maracanã – O Histórico Crucial das Decisões

A quinta-feira, dia 25, marca um embate de proporções continentais para o Flamengo. A equipe rubro-negra se desloca até o Estádio Jorge Luis Hirschi, em La Plata, para enfrentar o Estudiantes no confronto de volta das quartas de final da CONMEBOL Libertadores, com início previsto para as 21h30 (horário de Brasília).

Com a vantagem de um triunfo por 2 a 1 conquistado no Maracanã, o time da Gávea necessita apenas de um resultado igualitário na Argentina para assegurar sua passagem às semifinais e manter viva a aspiração pelo inédito tetracampeonato da competição.

Diante deste cenário, surge uma questão pertinente: qual o retrospecto do clube carioca em embates eliminatórios da Libertadores quando a partida decisiva ocorre fora de seus domínios, longe do icônico Maracanã?

Ao longo de sua trajetória na principal competição sul-americana, o Flamengo se viu nessa situação em onze oportunidades. O balanço histórico aponta para um equilíbrio tênue, com cinco classificações e seis eliminações. Este histórico oferece um panorama crucial para compreender o desafio iminente.

Os Obstáculos Superados: Vitórias Fora de Casa

Das onze vezes em que o Flamengo precisou selar seu destino em terras alheias pela Libertadores, em cinco delas o desfecho foi positivo. Essas classificações, muitas vezes conquistadas em ambientes hostis, evidenciam a capacidade do clube de se impor em momentos de alta pressão, superando adversidades e consolidando sua presença nas fases subsequentes do torneio. São episódios que ressaltam a resiliência e a força mental necessárias para avançar na Libertadores.

Foto: (GILVAN DE SOUZA/FLAMENGO)

As Lições do Passado: Eliminações Longe de Casa

Contudo, o caminho rubro-negro em decisões fora de casa também foi marcado por seis reveses. Essas eliminações servem como um lembrete das dificuldades inerentes a jogos eliminatórios longe de sua torcida e estádio. Cada uma dessas quedas representou um aprendizado, moldando a abordagem do time em confrontos decisivos e sublinhando a importância de não deixar margem para erro em cenários de alta tensão. A margem para falha, nesses contextos, é mínima.

A Origem da Desvantagem Atual

A atual conjuntura, que impõe ao Flamengo a necessidade de decidir os confrontos eliminatórios longe de seus domínios, decorre diretamente de sua performance na fase de grupos. A segunda colocação em sua chave, ao invés da liderança, privou o clube da vantagem de jogar o segundo e decisivo jogo em casa.

Sob o comando de Filipe Luís, a equipe não conseguiu superar a LDU na classificação final do grupo, resultando na perda do "fator casa" para as fases subsequentes da competição. Tal desvantagem, como o histórico demonstra, adiciona uma camada extra de complexidade e pressão a cada duelo eliminatório.