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Gestão de astros no Flamengo: estratégias para harmonia e sucesso

Por Redação Flapress em 05/03/2024 05:00

Com um elenco repleto de estrelas como Gabigol e Bruno Henrique figurando no banco, o técnico Tite do Flamengo enfrenta a árdua tarefa de equilibrar egos e manter a equipe unida em busca de mais conquistas.

Para evitar ciúmes e insatisfações generalizadas, a estratégia adotada é a comunicação aberta. O objetivo é proporcionar um tratamento equitativo durante os treinos.

A comissão técnica analisa jogos e treinos, fornecendo feedback aos jogadores tanto coletivamente quanto individualmente. Os técnicos se revezam nas conversas individuais, acreditando que os jogadores se sentem valorizados ao receberem orientações específicas sobre seu desempenho.

No campo, titulares e reservas realizam os mesmos treinos, às vezes em campos separados, mas sempre replicando as atividades. Esta abordagem foi implementada na seleção brasileira sob o comando de Tite.

Tite e sua equipe acreditam em um modelo de trabalho transparente, não hesitando em fazer as correções necessárias. O técnico tem o hábito de cumprimentar todos os jogadores antes das partidas, não por mera gentileza, mas para fazer com que cada um se sinta parte do grupo e comprometido com o sucesso.

Tite se comunica constantemente com todos os jogadores, garantindo que se sintam valorizados, independentemente de estarem em campo ou não. "Estando no banco ou jogando, eu vou dar sempre o meu melhor. Ele consegue conversar bastante com todos. A temporada é longa, e todo mundo está preparado para jogar e para ficar no banco também", afirmou Bruno Henrique .

Gabigol e Bruno Henrique são os principais nomes no banco do Flamengo atualmente. Ídolos da torcida, eles perderam espaço devido ao bom momento de seus companheiros de equipe.

As contratações de peso também não têm espaço garantido. Matias Viña teve apenas uma chance como titular, e Léo Ortiz chega como reserva de Fabrício Bruno e Léo Pereira, ambos em grande fase. Apenas De La Cruz conseguiu se firmar.

No entanto, a comunicação aberta não impede totalmente a insatisfação, como Gabigol já demonstrou em alguns momentos.

A relação entre Tite e os jogadores resultou em uma situação positiva com Matheus Cunha. O goleiro cedeu sua vaga para Rossi, que estava prestes a quebrar o recorde de minutos sem sofrer gols no século em partidas oficiais. Cunha também ficou fora da viagem do Flamengo para a Flórida Cup, ajudando a sustentar a equipe no início do Campeonato Carioca.

"Eu ia colocar o Matheus Cunha para jogar. Por que? Ele teve grandeza de não viajar conosco, ter grandeza de fazer dois jogos difíceis aqui, ficar longe do técnico. Pela grandeza, ele merecia. Tinha grande chance de começar o jogo. Ele disse que não precisava colocar porque o Rossi estava muito perto de bater o recorde histórico do Flamengo ", disse Tite.

A escolha de Tite como técnico também foi influenciada por seu relacionamento com os jogadores. O técnico é conhecido por seu trato humano, uma característica que o Flamengo identificou como uma necessidade.

Em trabalhos anteriores, o Flamengo enfrentou dificuldades nessa área. Desde Jorge Jesus, o clube teve problemas de relacionamento entre jogadores e comissão técnica, culminando na saída de Jorge Sampaoli. O argentino se isolou no Ninho do Urubu, uma realidade superada sob o comando de Tite.

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