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Flamengo x Racing: O 'Inferno' Argentino e o Vazio Deixado por Pedro na Libertadores
Por Redação Flapress em 28/10/2025 10:30
A ausência de Pedro projeta um cenário desafiador para o Flamengo no confronto contra o Racing, agendado para esta quarta-feira (29), com a cobiçada vaga na semifinal da Libertadores em jogo. A perspectiva, conforme apontado por Arnaldo Ribeiro, é de um verdadeiro "inferno" para o Rubro-Negro em solo argentino. A dinâmica do embate, que se iniciou com uma vitória flamenguista por 1 a 0 no Maracanã, permitindo agora um empate para avançar à final após um hiato de três anos, sofreu uma alteração significativa.
A equipe carioca se vê diante de uma complicação que não existia na partida de ida, uma questão central que se desdobrou em duas frentes: a carência de um centroavante. Arnaldo Ribeiro detalha a gravidade da situação:
O Flamengo tem um problema que ele não tinha na ida. Um grande problema que virou dois problemas, que é a questão do centroavante. Pensa bem o que aconteceu do jogo da ida do Racing para agora. O Pedro era o grande jogador do Flamengo. Tinha decidido o jogo com o Palmeiras. E o Pedro quebra o braço. E aí, no mesmo dia que ele quebra o braço, o Bruno Henrique dá uma entrevista dizendo que ele não quer jogar como centroavante. De repente, o Filipe Luís acorda sem o centroavante titular com o braço quebrado e com a sua opção dizendo publicamente que não quer jogar como 9. Foi isso que aconteceu de lá pra cá, só isso.
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Em contrapartida, o Racing se prepara para um embate de vida ou morte em seus domínios. A equipe argentina, descrita como bem organizada, contará com uma mobilização intensa. Gustavo Costas, técnico de trajetória marcante e figura quase lendária para o clube, tem atuado como um catalisador, incentivando a torcida e os jogadores. Ele inclusive declarou que o Racing não se preocupará com possíveis punições da CONMEBOL relativas a fogos de artifício ou à recepção da equipe.
É um time bem organizado, e com essa mobilização toda, o Gustavo Costas, o técnico histórico, que parece um jogador a mais do time, nessa festa de se despedir antes da concentração dos jogadores, disse que o Racing não vai considerar as eventuais sanções da Comebol para fogos de artifício ou recepção e tudo mais para essa semifinal. É tudo ou nada. Último jogo em casa. Se eles forem à final vai ser no campo neutro. Então, vai ser um inferno para o Flamengo.
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A experiência em fases decisivas da Libertadores é um trunfo do Flamengo , que se habituou a esses palcos. O Racing, por outro lado, não alcançava uma semifinal há quase três décadas e não disputa uma final há cerca de sessenta anos. Arnaldo Ribeiro contrapõe as realidades:
O flamenguista já está, entre aspas, mais acostumado a disputar esse tipo de fase da competição. O Racing não chegava numa semifinal há quase 30 anos, não chega numa final praticamente há 60 anos. Para o flamenguista que já foi campeão duas vezes nos últimos anos, que chegou a finais recentemente, que disputa o mata-mata com frequência, é um jogo importante, que mobiliza e que deixa os torcedores com frio na barriga, agora imagina para os torcedores do Racing. É a oportunidade da vida, é a chance da vida.
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