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Flamengo Pós-Derrota: Análise Crucial das Atuações Individuais no Castelão
Por Redação Flapress em 25/10/2025 21:44
A 30ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2025 marcou um dos desempenhos mais preocupantes do Flamengo na temporada, culminando em uma derrota amarga para o Fortaleza no Castelão. O revés não foi apenas um resultado negativo, mas um espelho da desorganização tática e das atuações individuais muito aquém do esperado por uma equipe com as ambições do Rubro-Negro. A noite cearense revelou fragilidades em todos os setores, com alguns atletas registrando performances particularmente lamentáveis, evidenciando a falta de sincronia e confiança em momentos cruciais da partida.
A insistência em determinadas escolhas táticas e a notória desconexão entre os jogadores em campo levantaram sérias questões sobre a preparação e o planejamento para o confronto. Embora o segundo tempo tenha apresentado uma leve melhora com as substituições, o prejuízo já estava consolidado, e os pontos perdidos podem ter um peso significativo na corrida pelo título ou por posições de destaque. A seguir, uma análise pormenorizada das atuações, com destaque para os nomes que mais decepcionaram.
Atacantes em Débito: Lino e Bruno Henrique no Fundo do Poço
Entre as performances mais criticadas, o atacante Samuel Lino emerge como o ponto mais baixo da equipe. Reserva na Libertadores, o jogador teve nova oportunidade como titular e, infelizmente, falhou em praticamente todos os toques na bola. Sua falta de confiança foi palpável, culminando em uma chance clara desperdiçada ao chutar por cima e, posteriormente, em uma escolha equivocada de passe quando tinha espaço para finalizar. A sua atuação minou a fluidez do ataque do Flamengo , deixando uma marca negativa em um setor que já demonstrava dificuldades.
Outro nome que não conseguiu se encontrar em campo foi Bruno Henrique. Atuando como centroavante, o atacante colecionou erros em suas tentativas, mostrando-se desconectado das jogadas e com pouca participação efetiva. Sua saída aos sete minutos da segunda etapa reflete a insatisfação com um desempenho que esteve muito abaixo de seu potencial. Plata, que entrou pela direita, também não conseguiu reverter o cenário, errando passes e demonstrando uma falta de entrosamento com Emerson Royal, apesar de o lado direito ter sido mais explorado pela equipe.
Meio-Campo e Defesa: Espaços e Falhas Cruciais
O meio-campo do Flamengo apresentou grandes espaços e pouca criatividade. Arrascaeta, um dos pilares da equipe, esteve apagado, especialmente na primeira etapa. Ele perdeu a posse de bola no lance que gerou o contra-ataque do gol do Fortaleza, ainda que tenha sinalizado uma possível falta na jogada. Apesar de uma melhora no segundo tempo, com duas finalizações que não resultaram em gol, sua performance ficou aquém de sua capacidade. Saúl também iniciou a partida em um ritmo diferente do restante do elenco, perdendo uma bola que resultou no gol anulado do adversário e desperdiçando uma grande chance de marcar no segundo tempo.
Na defesa, a atuação coletiva foi dispersa e com erros individuais que comprometeram o sistema. Danilo falhou no acompanhamento de Breno Lopes no gol do Fortaleza e não conseguiu oferecer a mesma qualidade na saída de bola que Léo Ortiz habitualmente proporciona. Léo Pereira, por sua vez, se enrolou no meio-campo em um lance que exigiu um "milagre" de Ayrton Lucas. Apesar de ter se adiantado no segundo tempo para tentar melhorar a construção, a linha defensiva como um todo não demonstrou a solidez necessária. Ayrton Lucas , apesar de uma intervenção providencial salvando uma bola em cima da linha, também cometeu muitos erros após ser desarmado no meio-campo.
Intervenções e o Papel do Técnico Filipe Luís
Filipe Luís, o técnico, viu sua equipe ter uma performance "péssima" no primeiro tempo, com a insistência em Bruno Henrique como centroavante resultando em um ataque nulo. As substituições no segundo tempo trouxeram alguma melhora na dinâmica, com Wallace Yan se destacando por sua movimentação e um passe de qualidade, e Luiz Araújo criando uma chance clara. Michael, em sua segunda oportunidade pós-Copa do Mundo de Clubes, também contribuiu para uma melhoria na dinâmica do meio-campo. No entanto, o esforço não foi suficiente para reverter o placar, e a equipe perdeu pontos considerados "preciosos" no campeonato.
Apesar da boa atuação de Rossi, que não foi muito exigido, mas apareceu bem quando necessário e não teve culpa no gol sofrido, a performance geral do Flamengo no Castelão é um alerta. A necessidade de ajustes táticos e a busca por maior consistência individual e coletiva são imperativas para o prosseguimento da temporada, especialmente em um campeonato tão competitivo como o Brasileirão.
Confira as notas atribuídas aos jogadores e ao técnico:
| Jogador/Técnico | Posição | Nota GE | Nota Público |
|---|---|---|---|
| Samuel Lino | ATA | 2.5 | 2.5 |
| Plata | ATA | 3.0 | 3.0 |
| Bruno Henrique | ATA | 3.5 | 3.5 |
| Filipe Luís | TEC | 4.0 | 4.0 |
| Emerson Royal | LAT | 4.5 | 4.5 |
| Danilo | ZAG | 4.5 | 4.5 |
| Léo Pereira | ZAG | 4.5 | 4.5 |
| Saúl | MEI | 4.5 | 4.5 |
| Ayrton Lucas | LAT | 5.0 | 5.0 |
| Arrascaeta | MEI | 5.0 | 5.0 |
| Michael | ATA | 5.0 | 5.0 |
| Luiz Araújo | ATA | 5.5 | 5.5 |
| Jorginho | MEI | 5.5 | 5.5 |
| Rossi | GOL | 6.0 | 6.0 |
| Wallace Yan | ATA | 6.0 | 6.0 |
| Juninho | ATA | -- | -- |
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