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Flamengo no Mundial: Paixão Inabalável e Críticas de Ícones da Torcida Rubro-Negra

Por Redação Flapress em 29/06/2025 18:50

Na efervescência da Fifa Fan Zone, localizada na icônica praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, a expectativa para os embates do Flamengo no Mundial de Clubes alcançava seu ápice. Em meio à multidão rubro-negra, duas presenças se destacavam de forma singular, capturando a atenção e o espírito da festa: o lendário Homem-Aranha e o tradicional Papai Noel. Esses entusiastas, em trajes que transcendem o comum, compartilharam com a reportagem os motivos por trás de suas escolhas de indumentária e suas visões particulares sobre a performance do Mais Querido no torneio internacional, que se desenrolava nos Estados Unidos.

O Veto Burocrático ao "Amigão da Vizinhança" no Mundial

A ausência do "amigão da vizinhança" nos céus de Nova Iorque era notável, pois o Homem-Aranha, personificado pelo barbeiro Vicente Alves Pereira, dedicava sua presença ao Flamengo . Este devoto torcedor, conhecido por sua jornada quase global acompanhando o Rubro-Negro, lamentou a impossibilidade de estar junto à equipe no Mundial disputado em solo americano. As razões, explicou ele, eram de natureza burocrática, intrinsecamente ligadas à dificuldade na obtenção do visto de entrada.

"Para ir, eu teria que ser casado. Como eu sou solteiro, não consegui (risos)", revelou Vicente, com um tom que mesclava frustração e um toque de humor. Sua narrativa ilustra a complexidade que, por vezes, se impõe sobre o fervor da paixão esportiva, impedindo até mesmo um super-herói de seguir seu time.

O Papai Noel Flamenguista: Alegria e Irreverência na Arquibancada

Se por um lado o "amigão da vizinhança" enfrentava obstáculos logísticos, o Polo Norte, por sua vez, parecia ter um representante direto em Copacabana. O autônomo Denilson, de 59 anos, é o homem por trás da barba branca e do gorro rubro-negro, um Papai Noel com sotaque carioca e coração flamenguista. Ele relata ter desfilado com o traje tradicional, vermelho e branco, no Maracanã, mas foi a versão adaptada às cores do Flamengo que verdadeiramente conquistou o afeto da massa.

Sua motivação, como ele próprio define, transcende o mero passatempo ou a crença em superstições. "Não faço nem por hobby, nem por superstição. É por alegria, por gostar muito do Papai Noel. Faço sempre no Maracanã. É uma coisa simbólica, gostosa. O Papai Noel gosta daquela irreverência, daquela alegria que tem no entorno do Maracanã", explicou Denilson, detalhando a essência de sua performance.

A Voz Crítica do "Bom Velhinho": O Descontentamento com Gerson

Contudo, a figura benevolente do Papai Noel não se furtou a expressar uma crítica contundente. Denilson, com a autoridade de quem representa um ícone de sabedoria, manifestou seu descontentamento e o sentimento geral da torcida em relação à controversa saída do volante Gerson para o Zenit, da Rússia. Sua posição não se voltava contra a transferência em si, mas sim contra a maneira como ela se desenrolou, evocando a quebra de uma promessa.

"Eu gosto muito dele, mas o pessoal está chateado. Não por estar saindo, mas pela forma como está saindo. Ele ter prometido uma coisa, quando a gente promete, tem que cumprir", concluiu o Papai Noel rubro-negro, em uma declaração que ressoa a insatisfação de uma parcela significativa dos torcedores com a conduta do atleta.

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Larissa

Larissa

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Comentado em 29/06/2025 23:01 Flamengo até papai noel veste vermelho, mas o gol contra o Bayern foi meio tosco kkkk
Bruno

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Comentado em 29/06/2025 20:41 Time tá pegando fogo, bora levantar essa cabeça!
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