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Final da Libertadores: Por Que Flamengo e Palmeiras Concordaram com o Novo Horário?

Por Redação Flapress em 04/11/2025 22:30

A aguardada final da CONMEBOL Libertadores, que colocará frente a frente Palmeiras e Flamengo em 29 de novembro, na cidade de Lima, teve um detalhe crucial confirmado nesta terça-feira (4): o horário de início da partida. A entidade máxima do futebol sul-americano anunciou que o confronto terá seu pontapé inicial às 18h (horário de Brasília), com transmissão garantida pelo Disney+. Esta definição representa uma alteração em relação aos padrões recentes da competição.

Desde que o formato de final única foi implementado, a partir de 2019, o horário de 17h (de Brasília) tornou-se uma convenção. Essa escolha não era aleatória; ela se alinhava a uma estratégia comercial bem definida, visando maximizar o alcance global da decisão e permitir que o espetáculo fosse transmitido para o maior número possível de nações.

No entanto, essa padronização temporal frequentemente entrava em choque com as realidades climáticas dos locais de jogo. O calor intenso, em diversas ocasiões, tornou-se um adversário adicional para as equipes. A final de 2019, coincidentemente disputada em Lima ? a mesma praça do embate atual ?, é um exemplo vívido de como as condições ambientais podem castigar os participantes.

O Legado de Lima: Lições do Passado para o Presente

Naquela memorável decisão de 2019, o elenco do Flamengo, que se sagraria campeão contra o River Plate, vocalizou intensas reclamações sobre as temperaturas elevadíssimas na capital peruana. A partida, iniciada às 15h no horário local, impôs um fardo físico considerável aos atletas, influenciando diretamente o ritmo e a intensidade do jogo.

Além do clima, a condição do gramado no Estádio Monumental, palco do Universitario, também foi alvo de críticas por parte dos jogadores. A superfície, excessivamente seca, foi atribuída à irrigação deficiente antes do confronto, um possível reflexo da preparação para um espetáculo de entretenimento que antecedeu a bola rolar, criando um cenário de jogo menos do que ideal.

Em um contraste notável com a rivalidade que transcende os gramados, a recente modificação no horário foi processada com surpreendente tranquilidade nos bastidores. Apesar de Palmeiras e Flamengo estarem imersos em uma espécie de "guerra fria" nos bastidores, especialmente em torno dos direitos de transmissão da Libra, com figuras como Leila Pereira e Bap trocando farpas publicamente, a alteração do horário da final não gerou qualquer tipo de atrito entre os clubes.

Bastidores da Diplomacia: Conmebol e a Pacificação de Gigantes

A chave para essa rara demonstração de consenso residiu na abordagem da CONMEBOL, que optou por ceder aos próprios clubes a prerrogativa de escolher o horário mais adequado. A decisão de deslocar o início para as 18h (de Brasília), equivalente às 16h no horário local, foi uma medida que obteve a aprovação unânime de ambas as agremiações, evidenciando um alinhamento pragmático que, ao menos neste ponto, superou a tradicional animosidade institucional.

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