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Atlético-MG pede tecnologia para final da Copa do Brasil e cita "jogos sujos" do passado
Por Redação Flapress em 21/10/2024 23:00
Polêmica e pedido de "jogo limpo"
A final da Copa do Brasil entre Atlético-MG e Flamengo ainda não tem data e horário definidos, mas a disputa já movimenta os bastidores do futebol. O presidente do Galo, Sérgio Coelho, em entrevista ao ge, fez um pedido formal à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para que a tecnologia de impedimento semiautomático seja utilizada na decisão. A solicitação, no entanto, foi acompanhada de um discurso contundente, relembrando polêmicas históricas entre as equipes e pedindo "jogo limpo" na final.
"Vai ser uma grande final e queremos um jogo limpo e não jogos sujos como foi no passado", afirmou Coelho, justificando o pedido. Ele também destacou a importância de utilizar a tecnologia, já presente na Copa do Mundo e em ligas europeias, para garantir a justiça dentro de campo.
"Estamos encaminhando à CBF um ofício para que ela utilize nessas duas partidas a tecnologia impedimento semiautomático. Ela foi utilizada na Copa do Mundo e é utilizada nas principais ligas europeias", completou o presidente do Galo, referindo-se à tecnologia que cria um desenho 3D para auxiliar na marcação de possíveis impedimentos.
Histórico de rivalidade e questionamentos à arbitragem
Coelho não hesitou em relembrar momentos históricos da rivalidade entre Atlético-MG e Flamengo , que, segundo ele, foram marcados por "jogos sujos" e decisões polêmicas. O dirigente destacou, em especial, a final do Campeonato Brasileiro de 1980 e o jogo da Libertadores de 1981, ambos com vitória do Flamengo , e que, na sua visão, foram marcados por controvérsias.
"O jogo tem que ser limpo e não sujo como foi no passado. Até mesmo os flamenguistas que presenciaram a ladroagem na final do Brasileirão de 1980 no Maracanã e no histórico jogo pela Libertadores de 1981, no Serra Dourada, têm vergonha dos fatos", afirmou Coelho, referindo-se a momentos que, segundo ele, contribuíram para a rivalidade entre os clubes.
O dirigente também mencionou a última partida entre as equipes na Copa do Brasil, nas oitavas de final de 2022, que também terminou com a classificação do Flamengo . Ele criticou a arbitragem, questionando a validação de um gol de Arrascaeta no jogo de ida, em que o VAR, sem imagens conclusivas, recomendou que a decisão de campo fosse mantida.
"O juiz deu um gol a favor do Flamengo que até hoje, nem mesmo com a ajuda da tecnologia, houve uma conclusão que a bola entrasse. Só o juiz viu, até parece que ele tem olho mágico. Nenhum mortal conseguiu ver. A propósito, esse juiz (Wilton Pereira Sampaio) e o irmão dele (Sávio Pereira Sampaio) têm um histórico de errar sistematicamente contra o Galo", disse Coelho, mostrando sua insatisfação com a arbitragem em jogos contra o Flamengo .
Coelho ainda criticou a escolha de alguns árbitros para os jogos do Atlético-MG, citando os irmãos Sampaio e Anderson Daronco, e pedindo que a comissão de arbitragem escalasse os "melhores árbitros", evitando aqueles que, segundo ele, "sempre prejudicam" o Galo.
"É prudente e lógico que a comissão de arbitragem tem que escalar os melhores árbitros e não aqueles que sempre nos prejudicam. Eles são considerados persona non grata nos nossos jogos, entre eles estão os irmãos Sampaio e aquele que ameaçou o Hulk (Anderson Daronco)", completou.
Tecnologia como ferramenta para garantir justiça
A solicitação de Sérgio Coelho para o uso da tecnologia de impedimento semiautomático na final da Copa do Brasil, além de ser um pedido de "jogo limpo", também demonstra a crença do presidente do Galo na importância da tecnologia para garantir a justiça dentro de campo. A Arena MRV e o Maracanã, possíveis sedes da final, possuem capacidade de receber o recurso tecnológico.
A polêmica gerada pelo pedido do Atlético-MG coloca em debate a necessidade de utilizar a tecnologia para evitar erros de arbitragem em jogos de alta magnitude, especialmente em um clássico com histórico de rivalidade como o confronto entre Galo e Flamengo .
Ainda não se sabe se a CBF atenderá ao pedido do Atlético-MG. No entanto, a discussão sobre a necessidade de utilizar a tecnologia para garantir a justiça em jogos de futebol, especialmente em finais e clássicos, certamente continuará.
Vale lembrar que a final da Copa do Brasil ainda não tem data e horário definidos, mas a expectativa é que seja disputada no fim de setembro. A CBF ainda precisa definir os detalhes da partida, incluindo a utilização ou não do VAR semiautomático.
O presidente do Atlético-MG, Sérgio Coelho, espera que a CBF atenda ao seu pedido e que a final da Copa do Brasil seja disputada com "jogo limpo" e com a tecnologia a serviço da justiça dentro de campo.
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