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A Despedida de um Ícone: Washington Rodrigues, o Apolinho

Por Redação Flapress em 16/05/2024 15:50

A Última Homenagem

Na tarde de quinta-feira, o radialista Washington Rodrigues, conhecido como Apolinho, foi velado na sede social do Flamengo, na Gávea. Ele faleceu aos 87 anos, vítima de câncer no fígado. Familiares, amigos e fãs acompanharam a despedida do ícone do rádio carioca.

O velório foi aberto ao público, e diversas personalidades do esporte e da comunicação compareceram para prestar suas últimas homenagens. Entre eles, estavam os narradores José Carlos Araújo (Garotinho) e Luiz Penido, além dos ex-jogadores Evaristo de Macedo, Gerson (Canhotinha de Ouro), Bebeto e Joel Santana.

Um Legado de Paixão e Amizade

Luiz Penido, ex-colega de Apolinho, destacou as qualidades únicas do radialista: "É uma perda irreparável. O Apolinho era um ser humano com características divinas, que nunca encontrei em outro. Meu laço com ele de mais de 50 anos. Quando comecei a carreira, ele foi a primeira pessoa a me abraçar e incentivar."

Joel Santana, outro ex-colega, ressaltou a popularidade de Apolinho: "Quem não gostava do Apolinho, não gostava de ninguém. Ele era o 'Rei do Rio' e 'Papa-títulos'. Para mim, ele é imortal. Dói no fundo do coração."

Homenagens do Flamengo

O presidente do Flamengo , Rodolfo Landim, afirmou que o clube gostaria de ter feito uma homenagem a Apolinho ainda ao final do jogo pela Libertadores, mas restrições da Conmebol impediram. Ele prometeu pensar em outras formas de homenagear o radialista que também teve uma passagem como treinador do time em 1995.

Diversas coroas de flores foram enviadas, inclusive do próprio Flamengo , e torcedores de outros clubes, como Vasco e Fluminense, foram autorizados a entrar na sede da Gávea com seus uniformes, em uma exceção aberta.

Uma Carreira de Sucesso

Apolinho começou sua carreira na Rádio Guanabara, atual Rádio Bandeirantes Rio de Janeiro, e passou também por outras emissoras, como Rádio Nacional, Rádio Globo e Rádio Tupi, onde estava desde 1999.

Ele era um declarado torcedor do Flamengo , mas cativou torcidas de todos os clubes do Rio de Janeiro. Sua marca registrada era a paixão pelo futebol e a capacidade de transmitir emoção e alegria aos ouvintes.

Em 1995, no ano do centenário do Flamengo , Apolinho assumiu o comando do time como treinador, substituindo Edinho. Ele teve uma passagem marcante, colocando uma TV no banco de reservas para acompanhar os jogos e ter uma visão melhor do conjunto.

Apolinho foi também diretor-técnico do Flamengo em 1998. Sua morte deixa uma lacuna no mundo do rádio e do futebol carioca, e seu legado de paixão e amizade será sempre lembrado.

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