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Agustín Rossi: Cidadania Brasileira Redefine Quota de Estrangeiros no Flamengo
Por Redação Flapress em 02/10/2025 08:50
Agustín Rossi, um dos pilares defensivos do Flamengo, iniciou os procedimentos formais para adquirir a cidadania brasileira. Chegando ao clube em 2023, o goleiro argentino demonstra um claro projeto de vida e carreira no Brasil, contando com o suporte institucional do Rubro-Negro para viabilizar essa transição.
A iniciativa de Rossi transcende o aspecto pessoal, inserindo-se na sua visão de futuro no clube. Com um contrato que se estende até 2027, o arqueiro manifestou o desejo de prorrogar seu vínculo, e a busca pela naturalização é um passo significativo nesse caminho. Para que isso se concretize, ele precisa satisfazer os critérios estabelecidos pelo artigo 65 da Lei de Migração, Nº 13.445, de 24 de maio de 2017. Os pré-requisitos essenciais incluem:
- I - possuir capacidade civil, em conformidade com a legislação brasileira;
- IV - não ter condenação penal ou estar devidamente reabilitado, nos termos da lei.
Adicionalmente, o goleiro se beneficia de sua reconhecida capacidade profissional e da existência de raízes familiares no Rio Grande do Sul, elementos que podem facilitar e acelerar o processo para sua plena integração como cidadão brasileiro.
A fase atual de Rossi no Flamengo é notável. O camisa 1 tem sido decisivo, defendendo três penalidades máximas em apenas dois confrontos recentes, o que foi fundamental para a classificação do time à semifinal da Libertadores e para a vitória crucial sobre o Corinthians no Campeonato Brasileiro. Essa performance de alto nível sublinha seu valor para a equipe e reforça a relevância da sua permanência e, consequentemente, do apoio do clube à sua naturalização.
Como mencionado, o contrato do goleiro se estende por mais duas temporadas. Embora já tenham ocorrido discussões preliminares com a diretoria sobre uma possível renovação, que incluiria um reajuste salarial e a extensão do vínculo até o final de 2028, a concretização dessas negociações tem sido, como de praxe na gestão atual, postergada para um momento futuro.
A Cidadania Brasileira e a Reconfiguração do Elenco Rubro-Negro
A busca pela cidadania brasileira não é uma novidade no Flamengo . Além de Rossi , o talentoso meia e camisa 10, Arrascaeta, também está em processo de naturalização. O uruguaio, elegível desde 2020, iniciou o trâmite em 2023, embora ainda não tenha obtido a conclusão. Caso ambos os jogadores consigam se naturalizar, eles se enquadrarão em uma categoria semelhante à de Jorginho, que, sendo naturalizado italiano, não ocupa uma das vagas destinadas a estrangeiros. O limite atual de jogadores estrangeiros no elenco é de nove.
Atualmente, o Rubro-Negro conta com um número significativo de atletas internacionais. Além do argentino Rossi , a equipe possui mais sete estrangeiros em seu plantel. A seguir, detalhamos a composição dos jogadores estrangeiros, excluindo Rossi , que está em processo de naturalização:
Nacionalidade | Jogador |
---|---|
Colômbia | Carrascal |
Chile | Pulgar |
Equador | Plata |
Uruguai | Viña |
Uruguai | Varela |
Uruguai | De la Cruz |
Uruguai | Arrascaeta (em processo) |
Considerando a lista, há, neste momento, uma vaga disponível para um jogador estrangeiro no elenco . No entanto, o cenário muda drasticamente se Rossi e Arrascaeta finalizarem seus processos de naturalização. Nesse caso, o clube passaria a ter três vagas adicionais liberadas. Essa flexibilidade permitiria ao Flamengo explorar ainda mais os mercados estrangeiros, uma estratégia que tem sido cada vez mais utilizada pela diretoria para reforçar a equipe.
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