- Flapress
- Renovação de Varela no Flamengo: Prioridade sobre Arrascaeta, Pedro e Rossi
Renovação de Varela no Flamengo: Prioridade sobre Arrascaeta, Pedro e Rossi
Por Redação Flapress em 11/05/2025 01:10
Estratégia do Flamengo para Renovação de Contratos
Em declarações recentes, o diretor de futebol do Flamengo, José Boto, abordou a estratégia do clube em relação às renovações de contrato de alguns de seus principais jogadores. Após a vitória contra o Bahia no Maracanã, Boto concedeu uma breve entrevista coletiva, na qual esclareceu as prioridades do clube para o futuro próximo.
Apesar da importância de jogadores como Arrascaeta, Pedro e Rossi, todos com contrato até o final de 2026, o Flamengo definiu sua prioridade máxima em outro nome. Boto foi enfático ao afirmar que a renovação com o lateral-direito uruguaio Guillermo Varela é a prioridade número um do clube neste momento.
A decisão, segundo o diretor, é puramente estratégica: Varela tem contrato se encerrando no final do ano, o que o permite assinar um pré-contrato com qualquer outra equipe em breve. Essa possibilidade de perder o jogador sem custos motivou o Flamengo a agir rapidamente para assegurar sua permanência.

Foco na Renovação de Varela: Urgência e Estratégia
Boto justificou a prioridade em Varela , explicando: "Há muita coisa que não corresponde à verdade. Sobre o Arrascaeta , tal como Rossi e Pedro , eles têm contrato até o final de 2026. Não quer dizer que a gente não queira renovar, só não são prioridade. Fomos bem claros que a única prioridade que temos é o Varela . E por quê? Porque ele daqui dois meses pode assinar por qualquer clube sem ter de dar satisfação ao Flamengo . Em qualquer parte do mundo, a única prioridade para renovação são os jogadores que tem o término de contrato na temporada vigente".
Essa declaração demonstra uma abordagem pragmática por parte da diretoria do Flamengo , que busca evitar a perda de um jogador importante sem receber nenhuma compensação financeira em troca. A estratégia, embora possa gerar questionamentos em relação aos outros atletas, visa proteger os interesses do clube a curto prazo.
Questionado sobre o fato de ainda não ter iniciado conversas com Rossi e Pedro , Boto foi direto: "Não (começamos a conversar com Rossi e Pedro ). Isso quer dizer que ele (Rossi) está contente aqui e vamos conversar quando chegar o momento. Com ele, Arrascaeta , Pedro e outros que vão acabar o contrato em 2026 e não prioridades agora em 2025".
O Caso Gerson: Uma Exceção à Regra
Boto também mencionou a renovação de contrato de Gerson, ocorrida no início de abril. O volante, que tinha vínculo até 2027, recebeu uma proposta do Zenit, da Rússia, e possuía um salário considerado abaixo do que merecia em relação aos demais jogadores de sua posição.
Segundo Boto, a situação de Gerson era diferente: "O único caso que não foi assim foi do Gerson porque ele tinha um salário muito defasado do resto do elenco. Houve uma proposta do Zenit que nós recusamos. Nos achamos na obrigação de por o salário dele mais alto e condizente com aquilo que ele representa para o clube".
A renovação de Gerson , portanto, foi uma medida para valorizar o jogador e evitar sua saída, dada a proposta recebida e a disparidade salarial em relação a outros atletas do elenco . Essa exceção à regra demonstra que o Flamengo está atento às particularidades de cada situação e busca soluções que beneficiem tanto o clube quanto seus jogadores.
Críticas à Arbitragem: Um Posicionamento Firme
Além das questões contratuais, José Boto aproveitou a oportunidade para criticar a arbitragem da partida contra o Bahia. O diretor contestou a não expulsão de Santiago Mingo por uma entrada dura em Wallace Yan, comparando o lance com o que resultou na expulsão de Gerson em outra partida. Ele também reclamou de um pênalti não marcado a favor do Flamengo .
Boto expressou sua insatisfação: "Filipe não quis falar sobre arbitragem, mas o que aconteceu hoje aqui dentro tem que se falar mesmo. Há a expulsão do Gerson , que é bem expulso, mas a seguir há um lance igual com o Wallace Yan e o VAR nem chama. Há um pênalti claríssimo, todos viram. O Brasil viu, o Maracanã, o VAR e o árbitro não quis. Depois foram 13 minutos de acréscimos. É absurdo. Vale a pena falarmos disso para que a CBF pense melhor na arbitragem. Se queremos elevar o nível do futebol brasileiro, a arbitragem é algo que precisamos melhorar também. O que aconteceu aqui não pode acontecer. Não é o fato de termos ganho que vamos nos calar".
A postura de Boto demonstra a preocupação do Flamengo com a qualidade da arbitragem no futebol brasileiro e a importância de se manifestar contra erros que possam prejudicar a equipe. Essa cobrança por melhorias visa contribuir para um jogo mais justo e transparente.
Curtiu esse post?
Participe e suba no rank de membros