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Maracanã Lucrativo: Bap Detalha Futuro do Estádio do Flamengo

Por Redação Flapress em 12/08/2025 05:40

Durante uma recente sessão do Conselho Deliberativo do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, conhecido como Bap, presidente da instituição, abordou um tema crucial para o futuro do clube: a relação entre a performance financeira do Maracanã e a viabilidade da construção de um estádio próprio para o rubro-negro. Questionado por um dos conselheiros, Bap sublinhou que a crescente lucratividade da atual casa do Mais Querido é um fator determinante para expandir a capacidade de arrecadação do clube.

De acordo com o raciocínio apresentado pelo dirigente, o aumento dos recursos financeiros disponíveis posiciona o Flamengo de maneira mais sólida para concretizar o ambicioso empreendimento de ter sua própria arena. Bap aproveitou a oportunidade para detalhar indicadores econômicos da gestão rubro-negra no Maracanã, revelando projeções otimistas. A expectativa é que a empresa responsável pela administração do estádio alcance um lucro de R$ 30 milhões no ano de 2025.

Apesar do otimismo em relação ao desempenho do Maracanã, a diretoria tem sido categórica ao afirmar que estudos internos indicam a inviabilidade de iniciar a construção do estádio próprio neste momento. O volume de investimento necessário, estimado em R$ 3 bilhões, é considerado um montante que, se mobilizado agora, comprometeria significativamente o desempenho esportivo do time, uma preocupação primordial da gestão atual.

A Estratégia Financeira do Maracanã: Pilar para o Futuro Rubro-Negro

Para otimizar o rendimento financeiro do Maracanã, o Flamengo tem se beneficiado da segurança proporcionada pela concessão do estádio pelos próximos 20 anos. Essa estabilidade permitiu à diretoria implementar medidas estratégicas, como a renegociação de acordos com fornecedores. Inicialmente, houve uma redução de 10% em todos os contratos, seguida por um corte adicional de 20% em alguns deles, visando a diminuição de custos operacionais.

Adicionalmente, para ampliar a capacidade de público e, consequentemente, a receita com bilheteria, a diretoria planeja a instalação de uma barreira física para separar a torcida visitante no setor Sul de uma área da arquibancada que atualmente permanece subutilizada. Essa medida visa maximizar o aproveitamento do espaço e a experiência dos torcedores.

Conselheiros de oposição, embora reconheçam os méritos da gestão atual na condução financeira, fazem questão de pontuar que o progresso no Maracanã é uma continuidade de um trabalho iniciado antes mesmo da licitação, com o retorno do Flamengo ao estádio através de permissões de uso. Eles veem a evolução como um fruto de um esforço contínuo que antecede a atual administração.

O Desafio do Estádio Próprio e a Cautela da Gestão

A posição de Bap era aguardada com grande expectativa no ambiente político do clube, especialmente diante das especulações sobre um possível "desembarque" definitivo do projeto do estádio, cujo terreno foi adquirido durante a gestão anterior, sob o comando de Rodolfo Landim. Contudo, o tom adotado por Bap foi percebido por seus opositores como menos conclusivo, talvez para evitar pressões políticas e da torcida, que nutre o sonho de uma casa própria.

A projeção de crescimento das receitas, impulsionada pelas medidas de otimização no Maracanã, é vista como um caminho para fortalecer financeiramente o clube. Essa robustez econômica, conforme articulado por Bap, concederia ao Flamengo o fôlego necessário para, em um futuro não tão distante, dar o passo decisivo rumo à construção de seu próprio estádio, consolidando um legado para as próximas gerações de rubro-negros.

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