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Gabigol: De Ídolo a Números Desapontadores no Flamengo

Por Redação Flapress em 30/12/2024 15:40

A Última Temporada de Gabigol: Uma Análise Crítica

A passagem de Gabigol pelo Flamengo, marcada por momentos de brilho e idolatria, encerrou-se com uma temporada de desempenho muito abaixo do esperado. O colunista Paulo Vinícius Coelho, em sua análise no programa "De Primeira", classificou o último ano do atacante como "ridículo", evidenciando uma queda expressiva em seus números. Foram apenas 8 gols em 38 partidas, distribuídos entre Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil e Campeonato Carioca.

Segundo PVC, dois fatores principais contribuíram para essa performance decepcionante: inicialmente, uma condição física desfavorável e, posteriormente, dificuldades de adaptação tática ao esquema de Tite. Essa combinação de problemas resultou em uma temporada que ficou muito aquém do que se esperava de um jogador do calibre de Gabigol .

A falta de sintonia entre Gabigol e o estilo de jogo de Tite também foi apontada como um fator determinante para a diminuição de sua participação em campo. PVC destaca que, embora não houvesse animosidade pessoal, o treinador preferia um centroavante de características diferentes, com mais presença na área, enquanto Gabigol se destaca pela movimentação e atua como um "ponta de lança".

A Relação com Tite e a Falta de Continuidade

PVC argumenta que a questão não se resume a uma perseguição do técnico, mas sim a uma incompatibilidade tática. "Eu continuo achando que o Tite não tem nada pessoalmente contra o Gabigol , mas o Tite pensa um tipo de jogo em que o Gabigol não encaixa, porque o Gabigol não é centroavante, o Gabigol é ponta de lança, é atacante de movimentação, e o Tite gosta do centroavante", explica o colunista.

A falta de continuidade, agravada por lesões, também prejudicou o desempenho do atacante. Para PVC, a situação de Gabigol no Flamengo é similar à de Dudu no Palmeiras, que também enfrentou dificuldades para retomar o ritmo após um período afastado por lesão. Essa sequência de obstáculos levou a um desgaste na relação entre jogador e treinador, culminando em um distanciamento que veio à tona após a saída de Tite.

Legado e a Mudança para Filipe Luís

Apesar da última temporada abaixo do esperado, Gabigol deixa o Flamengo com um legado de 13 títulos em seis temporadas, incluindo duas Libertadores, dois Campeonatos Brasileiros e duas Copas do Brasil. Sua trajetória foi marcada por 161 gols em 308 jogos, consolidando-o como um ídolo da torcida rubro-negra.

Contrário ao estilo de Tite, Filipe Luís, ex-jogador e agora técnico do Flamengo , conquistou rapidamente a admiração da torcida por implementar uma filosofia de jogo ofensiva e com pressão na saída de bola adversária. Segundo PVC, "O Filipe Luís tem uma característica, e a gente fala muito que o Jorge Jesus é uma inspiração para o Filipe Luís , mas é principalmente uma inspiração para o Filipe Luís por compreender que a torcida do Flamengo quer o time no ataque sempre que possível, marcando pressão na saída de bola".

A Transição Tática e o Desejo da Torcida

Essa mudança de postura tática, destacada por Paulo Vinícius Coelho, evidencia a diferença de abordagens entre os dois treinadores. Enquanto Tite priorizava um jogo mais posicional, Filipe Luís busca um futebol mais dinâmico e agressivo, alinhado com o que a torcida flamenguista anseia.

A análise de PVC ressalta como a gestão de um clube de futebol envolve não apenas a qualidade técnica dos jogadores, mas também a capacidade de alinhar as estratégias com as expectativas da torcida e a filosofia de jogo desejada. A saída de Gabigol , mesmo com seu histórico de conquistas, demonstra a complexidade dessas dinâmicas e a necessidade de adaptação constante dentro do futebol.

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