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Flamengo Alerta: Tempo de Bola Rolando Despenca no Brasileirão – O Que Está Acontecendo?

Por Redação Flapress em 03/10/2025 23:40

O Club de Regatas do Flamengo veio a público expressar seu profundo descontentamento com a condução das partidas recentes no Campeonato Brasileiro. A insatisfação, formalizada após o empate sem gols contra o Cruzeiro na última quinta-feira (2) no Maracanã, centra-se na percepção de uma interferência arbitral excessiva e na consequente redução do tempo de bola em jogo.

Em comunicado oficial, o Rubro-Negro não poupou críticas, destacando a "interferência excessiva e desnecessária da arbitragem" como um dos pilares para a constante diminuição do tempo efetivo em que a bola permanece em circulação durante os confrontos. A agremiação carioca defende que o futebol praticado no Brasil deve buscar padrões internacionais de qualidade, onde o tempo de bola rolando seja compatível com a relevância dos clubes e da própria competição. Conforme explicitado na nota:

O futebol brasileiro precisa se aproximar das melhores práticas internacionais, garantindo um tempo de bola rolando compatível com a grandeza dos clubes e do campeonato. Afinal, o torcedor merece mais jogo e menos interrupção.

A Queda Alarmante do Tempo Efetivo de Jogo

A preocupação do Flamengo não se baseia apenas em percepções. Dados internos do clube revelam um cenário preocupante: o primeiro tempo do confronto contra o Cruzeiro marcou o menor índice de tempo de bola rolando de toda a temporada. Esse fato, por si só, já seria motivo de alerta, mas a análise aprofundada aponta uma tendência ainda mais grave.

Um levantamento minucioso realizado pelo departamento de futebol rubro-negro demonstra que, das últimas seis partidas com o menor tempo efetivo de bola em campo no Brasileirão, quatro delas envolveram o Flamengo . Isso sugere uma recorrência que transcende um incidente isolado, apontando para um padrão de lentidão e interrupções que afeta diretamente o desempenho das equipes e a fluidez do jogo.

A principal crítica do clube recai sobre a postura dos árbitros. O Flamengo alega que a rigidez na marcação de faltas, muitas vezes em contatos mínimos, e a tolerância a paralisações sucessivas, contribuem significativamente para a fragmentação do jogo. Isso impede que as equipes desenvolvam um ritmo de partida ideal, impactando diretamente o espetáculo.

O Descompasso com Padrões Internacionais

A recomendação global para o tempo de bola em jogo é de, no mínimo, 60 minutos. No entanto, a realidade observada nos jogos recentes do Flamengo tem se distanciado consideravelmente desse patamar. Se no início do Campeonato Brasileiro o time carioca conseguia manter índices próximos do ideal, a situação atual é de partidas "travadas", com pouca fluidez e muitas pausas.

A nota oficial detalha o panorama:

Os últimos jogos do Flamengo no Campeonato Brasileiro têm exposto um dado preocupante: a queda constante no tempo de bola rolando e um ritmo lento imposto, na maioria das vezes, pela interferência excessiva e desnecessária da arbitragem. Na última quinta-feira (02), diante do Cruzeiro, no Maracanã, a primeira etapa registrou o menor tempo de bola em jogo de toda a temporada.

Essa análise interna do clube aponta para uma série de fatores que contribuem para essa realidade. A marcação de infrações por mínimo contato, a inflexibilidade em cobranças de lateral, a permissão de pausas prolongadas, a assinalação de faltas inexistentes e o tempo excessivo dedicado às revisões de VAR são citados como elementos que impedem a continuidade necessária do jogo, prejudicando a dinâmica e a técnica das equipes.

As Consequências para o Espetáculo e o Torcedor

O problema transcende a mera estatística. O excesso de interrupções e a lentidão imposta nos jogos comprometem diretamente a qualidade do espetáculo futebolístico, frustrando o torcedor que busca ver mais jogo e menos paralisações. Equipes que, como o Flamengo , pautam seu estilo de jogo na técnica e na posse de bola, são as mais prejudicadas por esse cenário fragmentado, que impede a construção de jogadas e a manutenção de um ritmo ofensivo.

A nota do Flamengo ressalta essa dimensão:

Essa situação não é apenas estatística. O excesso de paralisações compromete a qualidade do espetáculo, prejudica o torcedor e afeta diretamente as equipes que se apoiam na técnica e na posse de bola para impor seu jogo. Para o Flamengo, cada minuto perdido em discussões e interrupções desnecessárias significa menos tempo para jogar futebol.

A preocupação do clube se intensifica ao considerar o momento decisivo do Brasileirão. A condução das partidas, com a diminuição do tempo efetivo, levanta questionamentos sobre a integridade do campeonato e a busca por um futebol mais dinâmico e justo. O Flamengo reitera a necessidade de uma revisão profunda nas práticas atuais, buscando um alinhamento com os melhores padrões internacionais:

Mais do que um dado curioso e alarmante, o recorte revela uma preocupação real sobre a condução das partidas justamente num momento crucial do Brasileirão 2025. O futebol brasileiro precisa se aproximar das melhores práticas internacionais, garantindo um tempo de bola rolando compatível com a grandeza dos clubes e do campeonato. Afinal, o torcedor merece mais jogo e menos interrupção.

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