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Filipe Luís no Flamengo: A Visão Chocante de Eric Faria Pós-Mundial
Por Redação Flapress em 10/07/2025 19:30
A incursão do Flamengo na Copa do Mundo de Clubes reverberou intensamente nos corredores do Ninho do Urubu, marcada por agitações que transcendiam as quatro linhas. Após ser superado pelo Bayern de Munique nas oitavas de final, o elenco liderado por Filipe Luís retornou ao Brasil imerso em um cenário de censura e efervescência nos bastidores, pontuado por tratativas de reforços que não se concretizaram e um evidente atrito entre atletas e a cúpula administrativa.
Desde que assumiu a condução técnica, o percurso de Filipe Luís tem sido um contínuo teste. Embora a eliminação do torneio tenha ocorrido em fase inicial, o Rubro-Negro registrou um triunfo notável contra o Chelsea, equipe que, posteriormente, alcançaria a decisão. Contudo, o revés diante do Bayern de Munique intensificou o escrutínio sobre o comandante, particularmente em razão de decisões táticas que foram alvo de questionamentos públicos.
O Escudo do Ídolo: A Visão de Eric Faria
Segundo a perspicaz análise do comentarista Eric Faria, a continuidade de Filipe Luís à frente do comando técnico é, em grande medida, um reflexo de sua profunda ligação histórica com a instituição. Na ótica de Faria, qualquer outro profissional no posto já teria sido desligado, dada a conjuntura vivenciada após a competição global.
Em sua manifestação, o jornalista foi categórico:
Se o técnico não fosse o Filipe Luís, teria caído depois desse Mundial, a exemplo do que aconteceu no Botafogo. Acho que tudo que envolveu esse Mundial, a forma como perdeu do Bayern de Munique, todas essas questões internas de Pedro, Arrascaeta? Agora, essa questão que a gente viu nos últimos dias de contratações serem quase anunciadas e depois desfeitas? Teria sobrado para o treinador, se não fosse o Filipe Luís, o ídolo que ele é, e o trabalho que ele fez nos últimos meses.
Atuação em Campo: Destaques e Decepções
Dentro das quatro linhas, o desempenho do Flamengo foi marcado por uma inconstância notável, alternando picos de brilhantismo com exibições aquém do esperado. Embora a vitória sobre o Chelsea tenha sido um ponto alto, Eric Faria ponderou que a performance contra o Bayern de Munique não correspondeu à capacidade intrínseca do plantel.
O comentarista não poupou críticas à estratégia adotada, afirmando:
Não achei que o Flamengo tenha feito um Mundial soberbo. Teve um grande momento, que foi o jogo contra o Chelsea. Contra o Bayern de Munique, apesar de toda a força do Bayern, acho que o Flamengo poderia ter feito mais. Poderia ter jogado melhor, ter tido uma compreensão melhor do que o jogo estava pedindo.Faria ainda imputou parcela da responsabilidade ao próprio técnico rubro-negro, em virtude de uma escolha tática julgada imprópria para o confronto com o gigante alemão. Conforme sua percepção, o esquema de jogo do time não se alinhou com a intensidade competitiva que o embate demandava.
Bastidores Turbulentos e o Caminho à Frente
Para além das ressalvas ao desempenho em campo, Eric Faria trouxe à tona questões administrativas crônicas que permeiam o clube. Situações como o impedimento de contratações por parte de membros da diretoria, a condução deficiente de negociações e os atritos internos têm minado a atmosfera do grupo, contribuindo para uma crescente instabilidade ao longo da temporada.
Apesar de ter evitado o desligamento após o certame, Filipe Luís permanece sob intensa pressão no comando técnico. O Flamengo , por sua vez, está empenhado em reestruturar seus pilares e sanar as falhas evidenciadas, com foco especial na próxima janela de transferências, visando pacificar o ambiente e otimizar o rendimento nas futuras disputas.
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