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Craques do Flamengo e Bayern: Quem Vestiu Ambas as Camisas?
Por Redação Flapress em 26/06/2025 13:10
Com a presença confirmada nas fases eliminatórias do torneio global de clubes, o Rubro-Negro Carioca ajusta sua estratégia para o embate decisivo contra o gigante bávaro, o Bayern de Munique, agendado para o próximo domingo, dia 29, às 17h, horário de Brasília, na cidade de Miami. Ao longo de suas trajetórias centenárias, esses dois adversários de peso compartilharam mais do que apenas o prestígio internacional: eles dividiram o talento de notáveis atletas. Uma análise aprofundada revela as passagens, por vezes distintas, desses nomes que inscreveram seus legados em ambos os clubes.
Arturo Vidal: Um Legado Controverso no Ninho do Urubu
A trajetória de Arturo Vidal é um dos pontos de maior contraste. O meio-campista chileno desembarcou em Munique na temporada 2015/16, onde permaneceu até 2018, consolidando-se como tricampeão alemão com a camisa vermelha. Sua chegada ao Flamengo, em 2022, gerou uma expectativa imensa, digna de um atleta de seu calibre e histórico vitorioso. De fato, Vidal integrou os elencos campeões da Copa do Brasil e da Copa Libertadores daquele ano, adicionando mais troféus à sua vasta coleção.
Contudo, apesar dos títulos, a passagem de Vidal pelo clube da Gávea não reverberou com a mesma grandiosidade de seu currículo. Diferente de outros jogadores que se tornaram ídolos ou deixaram uma marca indelével, o impacto do chileno foi, para muitos, aquém do esperado, e sua partida, para a surpresa de poucos, não gerou o mesmo sentimento de perda ou saudade que se esperaria de um jogador de seu porte.
Conexões Notáveis: De Zé Roberto a Mazinho Oliveira
Outro nome de peso que transitou entre os dois gigantes é Zé Roberto. Pertencente ao Real Madrid, o versátil jogador teve uma breve, mas significativa, passagem por empréstimo pelo clube carioca em 1998. No ano seguinte, assinou com o Bayern, onde desfrutou de uma década de sucesso, coroada com o cobiçado título da Liga dos Campeões na temporada 2000/2001. Sua longevidade e capacidade de adaptação o tornaram uma figura respeitada em ambos os continentes.
Mazinho Oliveira, por sua vez, representou o Bayern na Alemanha em 1991, conquistando a Bundesliga, um feito notável. Anos mais tarde, em 1995, vestiu o Manto Sagrado do Flamengo , justamente no ano do centenário do clube, marcando sua presença em um período histórico para a instituição rubro-negra. Essas conexões evidenciam a rota de talentos que, por diferentes caminhos, uniram as histórias de Flamengo e Bayern.
Jorginho e Guerrero: Passagens Distintas
O lateral-direito tetracampeão mundial, Jorginho, iniciou sua carreira profissional no América-RJ, mas foi no Rubro-Negro que consolidou sua base por seis temporadas. Sua jornada o levou à Europa, defendendo o Bayer Leverkusen em 1990 e, posteriormente, o Bayern de Munique, período em que alcançou o auge de sua carreira ao conquistar a Copa do Mundo de 1994, ainda como atleta bávaro. Sua trajetória é um testemunho da capacidade de projeção do futebol brasileiro para o cenário europeu.
Paolo Guerrero também figura nesta seleta lista. O atacante peruano teve seus primeiros contatos com o futebol alemão ainda nas categorias de base do Bayern, entre 2003 e 2006. Após sua consagração no cenário internacional, especialmente pelo desempenho no Mundial de Clubes com o Corinthians, o centroavante chegou ao Flamengo em 2015, permanecendo até 2018. Sua passagem pelo Ninho do Urubu foi marcada por gols importantes e uma postura aguerrida, características que o notabilizaram.
Rafinha: O Elo de Ouro entre Campeões
Entre todos os nomes que cruzaram os caminhos de Flamengo e Bayern, Rafinha se destaca por ter deixado uma marca indelével em ambos os clubes, com passagens recheadas de conquistas e dedicação exemplar em campo. O lateral-direito defendeu o clube bávaro por oito anos, de 2011 a 2019, período em que acumulou uma série impressionante de títulos, incluindo uma Liga dos Campeões e um Mundial de Clubes. Sua consistência e profissionalismo o tornaram um pilar na equipe alemã.
Com a camisa rubro-negra, Rafinha foi peça fundamental do elenco de 2019, sob o comando do técnico Jorge Jesus. Aquela equipe, que marcou uma geração, conquistou o Campeonato Brasileiro e a Copa Libertadores, com o lateral-direito sendo um dos líderes e pilares defensivos. Sua capacidade de adaptação e liderança foram cruciais para o sucesso em ambos os gigantes, solidificando seu status como um dos jogadores mais vitoriosos e respeitados a vestir as duas camisas.
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